Outro Tempo

“em directo e exclusivo”

A Cidade tem gaivotas e milhafres
Em partes desiguais
Tem Edgar pelas Pontes

A Cidade tem bancos
Avenidas e sinais

Chego na habitual Composição
O autocarro leva-me ao Mondego
Ponte após Ponte
Tenho o verde
E tenho a Esperança

Sábado, Académica e
Domingos como este
De serena Paz

Na linha férrea separo-me e parto
Vou na linha férrea que me dilacera

A Cidade são as minhas costas
A Cidade Somos Nós
A acidez

"outra cidade"

A Terra Do Var
Passa-se a vau
Quando se instala o Frio

E o Barco Normando
E o Barco Normando
Não sobe o Rio
Não sobe o Rio

As Terras de Santa Maria
São vastas como Trigais
As Terras de Santa Maria
São Vastas como Trigais

Dai-me Milho Dai-me Milho
Que se me calam os ais

Que se me calam os ais
Por causa da Caravela
Não mais vi o meu amor
Foi de Terra foi de Terra
E não era Pescador
 

A Cidade tem um areal que se espraia, espreguiça, em ânsias de abraçar o mar.

A Cidade tem um horizonte vasto onde o ocaso se demora...


Viéste a banhos??!!
 

Isabel:

Coimbra, a nossa Cidade; Ovar, a minha Cidade; A Figueira, nunca lá estivémos, pois não? Mas Banhos, Senhora, São também Termas. Assim, é correcta a descrição. Vou a Coimbra sempre que posso. Coimbra, a minha Cidade. A Tua Cidade? A Foz? Ainda!
 

Ainda! Por cá fiquei, à beira-mar (im)plantada!

A Coimbra ainda vou de vez em quando, mas já me sinto um pouco "estrangeira", talvez porque os lugares já não correspondem à memória deles...
De qualquer modo tenho uma razão de peso para ir voltando; sou uma tia babada (e convicta!).

Beijinhos!!
 

lindo......... Paulo;
e o Mondego leva-me aos sonhos de infância..............